Catástrofe deixa 73 mortos e mais de 30 mil deslocados; autoridades correm contra o tempo para fornecer assistência

Dois dias após um poderoso terremoto de 7,6 graus de magnitude atingir a costa ocidental do Japão, as operações de resgate continuam em uma corrida contra o tempo para salvar vidas. Pelo menos 73 pessoas perderam a vida, enquanto cerca de 33 mil estão deslocadas em 19 cidades e vilas da província de Ishikawa, a área mais afetada pelo tremor.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, enfatizou a urgência em fornecer água, alimentos e suprimentos básicos aos evacuados, destacando a importância de evitar que a situação se agrave. Relatos recentes dos abrigos de evacuação apontam para uma escassez crítica de água, alimentos e combustível, aumentando a ansiedade entre os deslocados.

Em localidades como Wajima, Noto e Suzu, próximas ao epicentro do terremoto, as autoridades municipais estão trabalhando para avaliar os danos, enquanto relatos indicam que muitos edifícios e estruturas colapsaram. O prefeito de Suzu, Masuhiro Izumiya, lamentou que cerca de 90% das casas na cidade foram total ou parcialmente destruídas.

Até o momento, 1.000 militares, 22 aviões e oito navios foram mobilizados para as operações de resgate e coleta de informações sobre os danos. No entanto, diante da magnitude da tragédia, o primeiro-ministro anunciou que dobrará o efetivo nas próximas horas, incluindo o envio de bombeiros e policiais de todo o país. O objetivo é encontrar o maior número possível de sobreviventes antes que o limite crítico de 72 horas seja atingido.

A comunidade internacional também expressou solidariedade ao Japão, oferecendo assistência humanitária e recursos para lidar com as consequências devastadoras do terremoto. Enquanto o país enfrenta essa crise, a solidariedade e a determinação permanecem fundamentais na busca por resgates bem-sucedidos e na reconstrução das áreas afetadas.